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Mulheres no Mercado

Mulheres no mercado de trabalho!



Em entrevista à Empresa Brasil de Comunicação (EBC), a ministra Eleonora Menecucci, da Secretaria de Políticas para Mulheres, falou sobre o avanço da mulher no mercado nos últimos anos. Segundo ela, as mulheres estão muito escolarizadas, mas isso ainda não reflete no mercado de trabalho. ?As mulheres não conseguem ascender em cargos importantes, porque o mercado ainda é muito patriarcal. É mais uma questão de paradigma e de mentalidade?, opina.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2010, já mostravam a tendência de mudança. Enquanto 61,2% das trabalhadoras tinham 11 anos ou mais de estudo, pouco mais da metade dos homens (53,2%) tinha o mesmo perfil. O percentual de mulheres ocupadas com curso de nível superior completo era 19,6%, enquanto o de homens era 14,2%.
ITA
As mulheres estão aos poucos ocupando lugares exclusivamente masculinos. Como por exemplo, temos o Instituto Tecnológico da Aetonáutica (ITA), que após 45 anos de criação passou a graduar mulheres. Em 1996, duas mulheres, pela primeira vez, foram aprovadas no ITA. Hoje, o número de mulheres aprovadas representa 8,3% do total de ingressos.
O vestibular do ITA é conhecido como um dos mais difíceis e disputados do país. A concorrência, em média, chega a 60 candidatos por vaga. Para a coordenadora da Divisão de Alunos da instituição, Sílvia Matravolgyi, o desempenho acadêmico das mulheres no ITA é bem avaliado. "Ao longo da história do ITA poucas alunas demonstraram dificuldades. A gente observa que a meninas levam o curso com muita seriedade", declarou.
Para a aluna Ana Carla, selecionada para a turma de 2013, a dedicação entre as mulheres é maior porque existe uma prévia desconfiança sobre a competência feminina em postos de liderança e áreas tradicionalmente masculinas. "Nós, as mulheres dessa geração, vamos ter que trabalhar mais para quebrar esses paradigmas e conseguir abrir espaço para que as próximas não sofram esse preconceito. A gente precisa se destacar o dobro, para que não me olhem apenas como uma mulher no ITA, mas como uma futura engenheira que vai fazer a diferença para o país. É assim que eu quero ser olhada", declarou.
Mulheres de Sucesso
Hoje, o país, com a eleição de sua primeira presidenta, possui em cargos importantes o toque feminino. Temos a ministra da Justiça do Trabalho, Delaíde Arantes, a presidente da Petrobrás, Graça Foster, e a almirante médica, Dalva Mendes.
As mulheres no poder mostram que a sociedade está deixando de enxergá-las como um sexo frágil. E nem podem ser vistas assim. A infância pobre da ministra do Tribunal Superior do Trabalho fez com que Delaíde fosse atrás de seus objetivos. Foi empregada doméstica para custear os estudos na capital goiana. Em entrevista à , a ministra explica que decidiu estudar Direito porque, quando criança, sua diversão era ir assistir às sessões do tribunal do júri da cidade.
Outro exemplo que merece destaque é da atual presidente da Petrobrás. Graça Foster se orgulha em dizer que começou como estagiária da estatal. Graça confessa que, para ajudar em casa, catava papelão e latas e, com o dinheiro, comprava o material escolar. O esforço levou a jovem à Universidade Federal Fluminense para cursar engenharia química. ?Para estar no espaço que quer, você tem que se preparar, estudar. Não aceite limitações que os outros venham a impor e também não se imponha limitações?, revela Graça.
A dedicação ao trabalho fez com que a capitão-de-mar-e-guerra médica Dalva Mendes se tornasse a primeira mulher a assumir um cargo de oficial-general das Forças Armadas. Dalva foi promovida pela presidenta Dilma Rousseff ao posto de contra-almirante, o terceiro mais importante da Marinha.

Por Larissa Alberti


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